Este aquecimento na oferta é motivado pelas políticas públicas para a inclusão destes trabalhadores e pela consciência social da população que cobra das empresas a sua responsabilidade social e cumprimento da Lei de Cotas (Lei 8.213 de 24/07/1991.
Embora tenham a preferência na hora da contratação, os portadores de deficiência devem se preparar como qualquer outro candidato. Cursos técnicos e de especialização são fundamentais para garantir uma boa colocação. Desafios precisam ser superados, não apenas os intelectuais, principalmente os físicos, para vencer as dificuldades de acesso às escolas, pontos de ônibus e ambiente de trabalho. “Hoje em dia a coisa ficou melhor. Dez anos atrás eu precisava implorar para o ônibus parar no ponto”, comentou Adriana Perez Silveira, 30 anos, portadora de paralisia na perna direita. A realidade dela reflete a de outros na mesma condição “Antigamente era difícil vencer os preconceitos. Eu me candidatava para vagas de empregada doméstica à secretária, mas não conseguia a aprovação final. Por telefone adoravam meu currículo, mas na hora da entrevista pessoal, logo que me viam, informavam que a vaga já havia sido preenchida”, disse Adriana que atualmente trabalha no RH de uma empresa têxtil no Vale do Itajaí.
Mais da metade dos cerca de 10 milhões de portadores de deficiência empregados hoje no Brasil ganham até 2 salários mínimos. Os homens portadores de deficiência são a maioria no mercado de trabalho formal, ocupam 6,1 milhões das vagas e as mulheres ocupam 3,9 milhões.
Se você é portador de deficiência e deseja uma oportunidade no mercado de trabalho, o caminho é procurar a agência do SINE da sua cidade e fazer cursos para suprir as necessidades do mercado regional. Segundo o site do SINE/SC as inscrições são presenciais, mas há exceções, e o atendimento é preferencial e diferenciado. Já os empregadores podem fazer o cadastro de vagas pela internet e informar que elas são exclusivas para portadores de deficiência. Mais informações pelo site http://www.sine.sc.gov.br/
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